O lixo.
Sempre lhe parecera um destino
miserável.
Sem precisar de se lembrar que é
reciclável,
agora.
Toda a vida fora alguém que não se sabia
usar.
Melhor, fora alguém que nunca se soube
dar uso.
Acima de tudo, fora um inútil para si
próprio,
assim mesmo.
Agora que se via, que se avaliava,
suspendera-se,
um suspiro frio, como frio era o seu
olhar.
Análise bruta, essa. Desapontamento a
escorrer.
Saltou para o caixote,
caiu fora dele.
(fonte da
imagem: n/a)
(publicado
no blogue de Margarida
Fonseca Santos
77 palavras)
(fonte da
imagem: n/a)
(publicado
no blogue de Margarida
Fonseca Santos
77 palavras)
Há lixo por toda a parte...
ResponderEliminarMagnífico texto.
Bom fim de semana, caro amigo Jaime.
Abraço.