Já te vi,
encantada,
pela janela do nascente.
Entoavas
uma canção,
quase sopro,
assim,
sentada,
lembravas a menina
que todos sabemos,
porque já vimos,
algures.
Então,
baixaste o sorriso,
estendeste a mão,
colada ainda à perna
estendida,
e devolveste uma folha,
papel
em que estas palavras
se derramavam
no leito da esperança,
desse quadro
que o oriente
me traçava,
no vão de uma janela...
("Vê o puro,
deixa os teu olhos límpidos,
será a madrugada
a companheira dos teus dias."
Fala de Platão a Aristóteles,
discípulo sensato)
(fonte da imagem:
http://www.pinterest.com/shamrokk/photo-ideas/)
encantada,
pela janela do nascente.
Entoavas
uma canção,
quase sopro,
assim,
sentada,
lembravas a menina
que todos sabemos,
porque já vimos,
algures.
Então,
baixaste o sorriso,
estendeste a mão,
colada ainda à perna
estendida,
e devolveste uma folha,
papel
em que estas palavras
se derramavam
no leito da esperança,
desse quadro
que o oriente
me traçava,
no vão de uma janela...
("Vê o puro,
deixa os teu olhos límpidos,
será a madrugada
a companheira dos teus dias."
Fala de Platão a Aristóteles,
discípulo sensato)
(fonte da imagem:
http://www.pinterest.com/shamrokk/photo-ideas/)
Um belo retrato.
ResponderEliminarGostei do teu poema, é magnífico.
Um abraço e boa semana, caro amigo.