EM SI
(...)
regresso ao sinistro:
a tua dor sopra trepadeiras leves;
é como as moedas
com que vou pagando,
entre dores e gemidos,
ao coração, o troféu;
foste som verdejante,
mas hoje
já nem a tua luz me sorriu;
esqueci que afecto eras,
nem talvez isso me afectasse;
lentamente,
nas minhas mãos, já perladas,
faz-se manhã,
o despertar de um sonho vadio,
o desprezo de uma flor gotejante...
(baseado num texto de
Valter Hugo Mãe,
publicado no blogue de moriana)
(fonte da imagem:
A manhã
ResponderEliminardesperta
lentamente
na palma da mão
Muito bom.
ResponderEliminarGostei.
Um abraço, caro amigo.
Quando a madrugada se toca com as mãos fica-se em estado de graça...
ResponderEliminarUm beijo.
por vezes certas leituras, inspiram-nos.
ResponderEliminargostei muito do poema e das imagens escolhidas.
um bom final de semana!