Estudo em ocre
Junto as minhas mãos,
vértice do meu viver:
o nascente e
o ocaso
em girassóis plenos de luz;
sorrio ao vento,
caminhante doirado do meu pensar,
dos rios que se não aplacam;
vejo os relâmpagos que brotam
na obliquidade de uma dança já passada;
o frémito,
a ansiedade talvez,
escorre pelos meus pulsos,
e as minhas palmas,
já devolutas,
erguem-se enlaçadas
no ténue triunfo da revolta...
(fonte da imagem:
Siqueiros: "Nuestra imagen actual")
Essa de ter pulsos maus é tramado, especialmente se quiseres jogar voleibol, ou outras actividades que envolvam o seu uso contínuo. ;)
ResponderEliminarAbraço!
Posso imaginar as mãos cheias de girassóis inquietos da luz que o vento vem afagar com paixão.
ResponderEliminarUm belo poema.
Beijos.