Se os meus dedos agarrassem
a sombra,
a névoa
que escorre pelos teus tempos;
se as palmas das minhas mãos
vaiassem
as mágoas,
as feridas
que se escoam já
pelas tuas ruelas;
se os meus punhos nus
esmagassem
a cabeça disforme
dessa tua tristeza;
então seria o teu sorriso
o cais, o refúgio,
o caminho largo
dos meus pulsos libertos!
(fonte da imagem:
http://www.herakleidon-art.gr/,
M. C. Escher: "Traço de união")
giro teu blog x)
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Beijos Luana
às vezes
ResponderEliminarquando a noite acolhe a lua
numa manta de retalhos sobre a água,
penso os teus cabelos de sol longo
presos à leitura dos dias que oxidam a plenitude do olhar.
(…)
e penso-te como ave
que as minhas mãos libertaram.
“ Se os meus dedos agarrassem a sombra” esquálida
que um dia, nefastos ventos semearam
ah, que poema épico
guardaríamos para as nossas madrugadas!
Um beijo Jaime
e um sorriso, preso à lua
Se por dentro de um sorriso crescer uma fonte, hás-de ser livre como um rio...
ResponderEliminarUm beijo.
Beijocas e bom fim de semanaaaaaaaaaaaaaaaa:-)))
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