uma intriga de átomos
na procura quântica da sua órbita
que nem eu próprio sei esclarecer.(1)
Giro então,
na órbita esguia,
no rodopio pulsante,
em redor de mim,
num jacto cambaleante.
Atracção magnética,
giroscópio maduro,
por que vibras,
serpenteias,
nos teus níveis de energia,
paso-doble arfante?
Agora, em meio tango,
deslizas, rastejas,
enquanto lá fora,
solto-me, em meio riso,
ímpeto sereno, vago,
num princípio
de energia mínima...
(1) excerto de um poema de
Nilson Barcelli "Tocar a tua
luz", publicado no seu blogue
(imagem do autor
obtida com
telemóvel)
Quase que girei e dancei e deslizei por entre as palavras feitas "atracção magnética"...
ResponderEliminarUm bom poema, amigo.
Um beijo.
o Nilson
ResponderEliminarem analogias interrogativas
a que dás a subsequente paixão do passo
e passo a passo
a harmonia do corpo