soneto do pé quebrado
das memórias a preto e branco,
do olhar claro, da meiguice,
do Alentejo seco, sempre campo
olho os retratos daquele tempo,
em jeito de sorriso mal disfarço
uma saudade vivaz, o desalento
de alguém chorando num abraço
sou feliz hoje, não o nego
a vida soçobra-me dos braços,
sinto a guerra ou o sossego,
mas logo vibra alto o meu ego,
ergue-se e logo ensaia os passos
de uma vida clara, sem nós cegos
(autoria Richard Abston em http://www.phot.net/)
5 Comentários:
Recordar a infância a preto e branco para que a vida seja mais colorida e "sem nós cegos".
O soneto é um género dificílimo (pelo menos para mim, que nunca fiz nenhum...).
Bom fim de semana.
Abraço.
Dácassilabo!!!
Parfait mom amie. Meilheur que tói, est seulement tói.
Muito obrigado pelas felicitações por este meu exercício :)
destecer o "nós"
e abrir-se, como flor
nos trajectos do sol
____
aqui, com mais um abraço
Sonetos e rimas...não sei! Mas soa bem. Beijos.
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