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domingo, 12 de abril de 2009

soneto

Bailarina de papel,

volteias fincada

num velho burel,

em risos de nada.



Rodeias, giras, sobes.

Quem irá cinzelar,

em cisco ouro, cobre,

vórtice assim lunar?



Num hirto espaço,

tinta as tuas mãos

de grácil harmonia.


Louca, ágil, rodopia!

Corpos mortos, vãos;

sinistro, fatal passo...


(extraído do blogue em que participo GPS)


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