...arte na fuga,
no partir em doce delírio;
não há pontes,
só caminhos doridos.
Entrei destino adentro, o tempo comigo,
a falésia acinzentando-se,
sussurrando o ar,
pontiagudo na fronte.
Caminho,
já não o há.
Invento, fantasio,
sobreponho-me, já nem vagueio.
Só o tempo insiste,
só o tempo me arde.
Um mar claro de escura lua,
persiste num farol,
tremente como o calor que me leva.
(inspirado em Paulo Renato Cardoso Libertação (excertos) in Órbitas Primitivas publicada por moriana)
(fotografia de J.N.)
"Caminho,
ResponderEliminarjá não o há."
Está muito experimental, o meu amigo...
lol
A dificuldade que tive em ler este post... mas valeu a pena... como aliás sempre vale ;)
ResponderEliminarQuanta variedade de opiniões, meus amigos! Não será assim que todos avançamos?
ResponderEliminarUm abração a ambos.
Quanta variedade de opiniões, meus amigos! Não será assim que todos avançamos?
ResponderEliminarUm abração a ambos.
Obrigada pela visita ao meu "Ortografia". Virei mais vezes aqui. Um abraço.
ResponderEliminarjaime, nem imaginas como me soube bem "ler" este post! hoje, especialmente!
ResponderEliminar(não há dúvida: quando se fecha uma porta, abre-se uma janela, neste caso, um sorriso a aquecer a alma)
gostei da forma original que utilizaste para transcrever os excertos do poema :)
beijo!
Moriana,
ResponderEliminaràs vezes, mar/fantasia deixam este efeito. Viver no sonho será saudável?
Graça,
ResponderEliminarAparece sempre este. Este espaço também é teu.
Correcção:
ResponderEliminarGraça,
Aparece sempre. Este espeço também é teu.
é saudável se mantivermos os pés na realidade. Diria, até, que o sonho compensa a realidade. E podemos modificá-lo a nosso gosto, a realidade é que nem sempre ;)
ResponderEliminarbjs.
Meu caro Jaime A. já cumpri a parte me me corresponde à aceitação do "prémio" que muito agradeço e sensibiliza.
ResponderEliminarAs minhas desculpas pela demora da publicação do mesmo, mas actualizar 5 blogues, não é fácil...
Um abraço carinhoso ;)