Pombos aterram,
sobrando dos céus.
Não há ouro em areias,
ou limos vestais
para os acoitar.
Enterram as patas
em sobras,
quase expelidas.
Não vingam em dorsos,
já secos, gélidos.
Entre a quase morte
e um coração parando,
há um nada de poente.
Um mar cinza baço
força um adeus;
já as flores definhantes
se enrolam na noite lívida;
Um céu seco, escuro,
apaga aos soluços,
aquele “seaside resort”
que nunca nada excluiu…
sobrando dos céus.
Não há ouro em areias,
ou limos vestais
para os acoitar.
Enterram as patas
em sobras,
quase expelidas.
Não vingam em dorsos,
já secos, gélidos.
Entre a quase morte
e um coração parando,
há um nada de poente.
Um mar cinza baço
força um adeus;
já as flores definhantes
se enrolam na noite lívida;
Um céu seco, escuro,
apaga aos soluços,
aquele “seaside resort”
que nunca nada excluiu…
(foto extraída da internet)
"...aterram,
ResponderEliminarsobrando dos céus"
Muito interessante.
Bom fim de semana
Bom fim de semana.
ResponderEliminarGrato por aparecer, ainda por cima tão tarde.
A cidade tem sempre pombos que nos perseguem sem darmos po isso... Bom poema.
ResponderEliminarUm abraço.
e os temporais que roubam areias e devolvem rochedos.
ResponderEliminarGraça,
ResponderEliminarnem sempre os pombos são de paz...
Bom feriado
moriana:
ResponderEliminaros rochedos... faróis sobre as areias calcadas.
Bjs