já as janelas se esgueiram,
e os campos se cobrem de fluidas
sombras.
Há pousio;
o sol foge,
a noite abraça-o.
Nas janelas,
já escuras,
rostos velam as manhãs.
Ali ao lado,
o mar,
sensível em algas de ouro,
em ritos de escuridão.
Há um ar opresso,
uma lua fumegante,
uma paz...
em prenúncios,
em quietudes desertas
de alguém já esquecido
(
a partir dum poema de moriana)
(Fotografia de J.N.)
Sem comentários:
Enviar um comentário