há enlaces;
há fugas;
nós anelamos laços
que, sorrindo,
desfazemos,
como meninos desatando as batas,
em fuga para as mães.
Há divinais laços,
há nós e amarras,
há amores,
e o toca e foge dos nós
que nós não queremos,
e desejamos em partida poente,
a caminho do vago
(vazio).
(a partir dum poema de moriana)
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