O feriado não chegou a despontar;
restou a tarde,
o frio pela janela fora,
um gemido espinha acima,
olhos de longe,
em fuga.
(...)
A cadeira só,
um quarto soterrado,
as mão cortadas,
abertas,
secas...
antemanhã,
já dia silente -
(inspirado em Andreii Tarkovskii, in Moriana)
um quarto soterrado,
as mão cortadas,
abertas,
secas...
antemanhã,
já dia silente -
(inspirado em Andreii Tarkovskii, in Moriana)
"Olá, meu amigo. Há quanto tempo?... Estás com boa cara! Então essa labuta?"
ResponderEliminarOu isso, ou gostar (sempre) de te reencontrar, de te reler.
Num misto de prazer parasita e fraterno com que vejo correr nas linhas deste teu texto-torrente - outrora um blog - os dias destilados de quem estupidamente resiste à dormência da vida e se impede de cerrar os olhos em espanto.
"Há quanto tempo, meu amigo?..."
Há quanto tempo, meu amigo?
ResponderEliminarEntre a saudade de estarmos todos juntos e o prazer de te (re)ler vai tempo, mas o tempo talvez nem exista...