Desliza pelo tempo
uma aurora muda.
Entre os dedos,
sinto a lonjura
de dias que já não há;
em simetria dupla,
revejo meus passos;
na lentidão
dum desejo quase consumado,
a noite enrosca-se-me,
numa seda suave,
morna,
mirando
aquela aurora,
suave,
pura,
tranquila...
A aurora, se ela falasse muito teria para contar... muitos desejos, sonhos, partilhas,...
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ResponderEliminarDa luz sempre se parte...
ResponderEliminarMuito belo este poema!
ResponderEliminarMereces o prémio abaixo.
Beijo
Piedade,
ResponderEliminarbem-hajas por apareceres, és sempre muito bem vinda.
Adoro escrever e a resposta de quem me lê dá-me ânimo para continuar (passe o lugar-comum...).
Beijos
...e tens que continuar, amigo meu.
ResponderEliminarAuroras como as que descreves não podem ficar fechadas em gavetas trancadas.
É sempre bom que as partilhes connosco.
Beijo amigo
Helena, amiga. Tu és daquelas pessoas que têm o dom de me ajudar a "desenroscar" e vir para o ar livre mostrar(-me).
ResponderEliminarBem-hajas pelas críticas, por tudo o que me deixas aqui.
Beijos