Dizer um poema é orar; todos os poetas são abençoados por Deus. (adapt. de Rosa Lobato de Faria)
Que é um poema, a não ser um ajuntamento de palavras a eito, sem o policiamento cerebral anti-motim?
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quarta-feira, 20 de junho de 2007
Divertimento em espera
Abafo um grito. De rudeza, espero. Por ti, a minha voz. Eleva-se, qual pardal. De telhado, ao sol. Detalha a pele, remira o sonho.
É o tempo das esperas. Das brasas cruas. Cru é o tempo em que vives, acocorada, esperando...
Querido quim, Poderia dizer-se que aqui deixaste a "elegia da espera" Num primeiro momento, activo, puxas pelo sonho. Num segundo, remetes para a espera do(a) outro(o), uma espera passiva e fria. Assim sinto este teu poema de que muito gostei.
Tens razão, Helena, é um pouco isso. Trata-se também de um exercício a que me propus em que a última palavra duma estrofe desse continuidade à primeira da outra. Bem-hajas por ir lendo o que escrevo.
Querido quim,
ResponderEliminarPoderia dizer-se que aqui deixaste a "elegia da espera"
Num primeiro momento, activo, puxas pelo sonho.
Num segundo, remetes para a espera do(a) outro(o), uma espera passiva e fria.
Assim sinto este teu poema de que muito gostei.
Um beijo amigo
Helena
Tens razão, Helena, é um pouco isso.
ResponderEliminarTrata-se também de um exercício a que me propus em que a última palavra duma estrofe desse continuidade à primeira da outra.
Bem-hajas por ir lendo o que escrevo.