(...) e, nessa base, rodopiou
esse teu centro de gravidade
enrolando-se, decalcando-se
esse teu corpo,
pelas paredes desse abismo,
dessa fama;
vi a parede,
esquadria de memórias,
dessas que escolheste;
um anteparo,
um vão de janela:
sentada, as mãos em volutas,
colunatas de Bernini,
debruças-te e
essas fileiras de livros
despejando-se
amavelmente.
(...) Oh! Se já houvesse uma biblioteca infinita...
(fonte da imagem:
http://www.anythinggauche.com/tag/book-jacket/)
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