A
Consolador estar só,
Só a mim me pertenço,
Os meus passos são meus,
O horizonte semicerra-se
Numa nuvem solitária,
O sol abriga-se e,
Sem ver a lua,
Desce majestoso,
Estático, pungente.
Traz a noite,
A tranquilidade do lar,
Não tenho o jugo dum grupo,
A espera é nada.
Ao fundo do meu braço,
A minha mão
Que não enlaça
Nada ou ninguém.
(...)
Morrer só: alternativa
Forçosa.
Ninguém parte acompanhado...
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