Apago-me
na semi-obscuridade.
Vejo um limiar,
uma semi-luz
que me abraça,
numa letargia doce
que me semicerra os olhos.
É uma linha,
uma gentil, doce linha,
que me lava os olhos.
Sinto a cabeça já longe,
na distância rouca
de um tempo
que irei conhecer.
Vejo as mãos,
os dedos estendidos,
num quase cumprimento,
melhor, num adeus.
Temos na alma um cais de partidas, o que faz de nós pessoas nostálgicas... Cada adeus magoa tanto... Gostei imenso do poema.
ResponderEliminarUm beijo.