O dia acinzentou-se; assim,
em modo de sol em fuga.
Nos telhados em suspenso,
a cidade ancorou-se
num silêncio
quase militante.
O céu manteve a quietude,
um talvez jeito de Nobre
em seus aposentos púrpura,
encerrado em segredo.
Ninguém oficiava:
as velas,
os incensórios jaziam mortiços,
na frieza de um Clero em fuga.
O Povo
fluía pelas ruas
com a certeza da necessidade
e do
deve/haver.
O dia
manteve-se acinzentado,
figurante humilde
de uma peça
sem estrelas.
(escrito às 15H20
de 9/10/14)
"Procura ter homens ricos
e pobres
entre as tuas tropas,
não vá ser necessário
negociar a paz, para
que todos saibam o seu Valor."
(Fala do General Hidetaka
ao seu Samurai Tadashi,
antes da Grande Aquietação)
(foto do autor,
obtida com telemóvel,
algures em Marvila
num dia de Outono)
Deu-me prazer ler esta prosa.
ResponderEliminarGostei muito, sim...
abraço
Agradecendo a amizade durante o ano, e antecipando já 2015, desejo.lhe Boas Festas e um Santo Natal!
ResponderEliminarAbraço amigo
Magnífico poema, gostei imenso.
ResponderEliminarJaime, meu caro amigo, desejo-te um FELIZ ANO NOVO.
Extensivo à tua família e amigos.
Abraço.