o bosque
adormece,
a vida já escorrega,
lenta,
pela modorra
dos castanho-avermelhados.
Na terra, outrora viva,
o sono enlaça
o pão que há-de chegar;
os pássaros que restam,
acompanham,
numa melodia silenciosa
esta paz,
suspensa para sua fruição,
seu deleite,
seu tranquilo alento.
E, sempre que o
Sol se põe,
sempre que a terra o abraça,
os ramos, já despidos,
sorriem meigos,
àquela modorra
a que o bosque
chama adormecer
e nós, simplesmente,
Outono.
("Nas tuas viagens
detém-te e desfruta.
A Natureza convida-te,
sê polido."
Fala de Xenofonte
a Anacreonte, seu general)
(Foto do autor,
obtida com telemóvel
a partir de uma gravura)
O outono é uma estação bonita, de cores e de cheiros. :)
ResponderEliminarAchei muito bem elaborado, o poema!
ResponderEliminarUm forte abraço!
Um belo poema ao outono.
ResponderEliminarOutono: quando os contrastes existem em todos os olhares...
Um beijo, Jaime
A brisa do outono passa aqui em tons de primavera.
ResponderEliminarBonitos poemas.
abraços
* vejo daqui seu blog com problemas de ajuste_ basta entrar em layout/designer do modelo depois ajustar larguras _talvez consiga acertar_ depois clica em aplicar no blogue.
_desculpe intrometer_ se posso ajudar porque não? não é?
fica o abraço