Neste rolo a preto e branco,
nesta roda,
neste claro-escuro,
vou passeando
os restos de mim
que foram sobrando
pela estrada;
um riso aqui,
um suspiro além,
tudo é pertença do meu coração.
Ainda vejo a tua voz ao longe,
pressinto-te no sorriso
que fizeste por perder
entre as ervas daninhas:
a Lua, no entanto,
já nada quer connosco,
somos, pois, contrabandistas,
mercadores de sonhos
sem comprador...
(fonte da imagem: n/a)
Mercador de sonhos pelos caminhos da vida...
ResponderEliminarUm belo poema, Jaime.
Beijo.