pessoas ganham mistério, nos seus caminhos, nas suas vidas.
Às vezes, o autocarro apressa-se e vêem-se as pessoas ainda mais apressadas em direcção ao passado. Na paragem, tento adivinhar para onde vai, o que faz todo aquele povo.
Gosto de me sentar no autocarro, janela aberta para a minha cidade, lufada de gente a correr para um regresso de que nunca conseguirá fugir.
(fonte da imagem:
https://www.flickr.com/photos/mtsullivan/4797947596/)
(Também publicado em 77 palavras)
Senti-me num eléctrico, a ver as pessoas cá fora sem janelas... Gostei do texto.
ResponderEliminarUm abraço
Também gosto de me sentar no autocarro. E ver a cidade a borbulhar...
ResponderEliminarCaro amigo, tem um bom resto de semana.
Abraço.