O marulhar das ondas,
a sua cor leitosa,
morna,
fecundada pela Lua,
o fluir do tempo,
o escorregar lento,
suave como os segundos
rodopiando pelo relógio:
era assim que semicerrava
a vida,
num ciclo sem remorso…
Ao longe,
entre os recifes,
por entre espelhos de água
contidos em si próprios,
vejo todas as cores que se cruzam,
todos os restos de ocasos
perdidos no desvario
urdido pelas tuas mãos.
Rege, pois, o destino por tempos mais favoráveis.
(foto do autor obtida com telemóvel) (publicado em 77palavras)
Um poema muito gentil e belo!
ResponderEliminarUm abraço!