Já esqueci a geografia.
Obliterei caminhos,
rosáceas,
batentes de sombras.
Embrenhei-me,
desenvolto,
nas poeiras fumegantes,
nos incensos já mortiços,
nos passos rasos
dos tempos
de reis-faraós,
césares depois,
imperadores,
mais tarde czares,
distantes, sempre;
talvez amados,
sim,
em algumas geografias,
mas vagos,
mapas em branco,
tão reticentes...
(Primeiramente publicado em:
http://gps-poetasdomundo.blogspot.pt/)
(fonte da imagem:
http://shekinah-shalom.blogspot.pt/2011_02_01_archive.html)
Belíssimo jogo de palavras em geografias tão reais quanto imaginárias...
ResponderEliminarContinuação de boas festas!
ResponderEliminarEm jeito de balanço, "passos rasos"
sem marcas definidas na indefinição dos mapas...
Um beijo
Vamos esquecendo os caminhos... o tempo vai apagando quase tudo...
ResponderEliminarMagnífico poema, gostei.
Jaime, caro amigo, desejo que tenhas um excelente ano de 2014.
Abraço.