É neste tempo húmido,
escorregadio,
que desliza
a tua mente, o teu segredo,
na direcção do Norte.
É verdade que o trigo
agoniza na terra,
as papoilas
só em sonhos as vislumbras,
(mas ouve!)
a terra amolecida,
as oliveiras ensonadas
numa vigília estéril,
ouve os passos,
o arrastar na lama.
Olhas o entardecer:
uma luminosidade
tenta esconder
o cansaço
da chuva aleatória,
da tempestade ciclotímica.
Estás a dias da Primavera,
e o Inverno passa,
in sede vacante...
a busca fugaz
do fumo branco.
("Faz teu o caminho
da busca.
Avisa os outros das
maravilhas que encontrarão.
Sê esperado, a tua ânsia
será, assim, finita."
Fala da Esfinge a Heródoto)
(fonte da imagem não identificável)
("Faz teu o caminho
da busca.
Avisa os outros das
maravilhas que encontrarão.
Sê esperado, a tua ânsia
será, assim, finita."
Fala da Esfinge a Heródoto)
(fonte da imagem não identificável)
Já houve fumo branco e a Primavera está a dias...
ResponderEliminarForte abraço!
Olá, Jaime.
ResponderEliminarPerdoe-me. Infelizmente não sei o que dizer a respeito do seu poema. Gosto de me arriscar a interpretações e comentários depois de "conviver" mais com o autor, ler mais textos, ter mais familiaridade, compreende?
Por enquanto, ficarei calada então. Mas lhe deixo o meu sincero abraço.
Bom final de semana!
Curti bastante. Sábias palavras. =D
ResponderEliminarA primavera está aí...
ResponderEliminarBelo poema, gostei.
Um abraço, caro amigo.
...e eis que avança a primavera, eis que se senta alguém no trono vazio, e entre cores claras e cinzentas, reside o fumo branco da vida...
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