Só mesmo um louco
içaria as velas da alegria,
as torrentes frescas do amor;
só mesmo um louco
iria à procura dos ventos
que trazem os teus olhos;
só mesmo um louco
escreveria o teu riso
e arquivá-lo-ia
entre as poeiras,
os dísticos quentes
deste vagaroso Outono.
(fonte da imagem:
http://www.alaska-in-pictures.com)
Dirão que somos loucos por resistirmos à espessura das sombras que se movem sob os nossos pés, não por decifrar sorrisos e procurar o vento no olhar de alguém...
ResponderEliminarUm belo poema!
Um beijo, amigo.