agora era o tempo das cerejas,
das cores rubras ao sol,
do cheiro acre das folhas tenras,
dos bagos de suor brilhando,
das bagas em nesgas de luz;
talvez a Primavera
desse a mão ao Estio,
em jeito de searas prenhas,
já inchadas de papoilas;
o regato não restolhava,
não limava já as margens,
as canas dobradas à sede;
o Verão não buscava o Outono
[afinal];
(...) tão breve
o tempo da demora...
(fonte da imagem:
http://blogdapraceta.blogspot.com/)
tu és de RG? seguinte...estive pensando em organizar algum tipo de Sarau Aberto...seria uma reunião em um local pré-programado, aberto ao público e a todos os poetas que quiserem participar, para apresentação de trabalhos...cada poeta poderia apresentar três poesias...algo desse tipo...que achas? participarias? abraços.
ResponderEliminaro tempo a ser instante
ResponderEliminarno deslumbramento das papoilas
agora que a sede se implanta
e a terra
rente ao sol
geme
prenhe de luz
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beijo Jaime