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quinta-feira, 15 de abril de 2010

eras

Eras fraqueza.
Tua pele macia
possuía-te no sangue
grato,
na visão da madrugada.
Parou o tempo,
as folhas voltaram,
a revolução trepou p'lo teu ventre
e girassolou
em promessas de vida.

(foto do autor tirada com telemóvel:
graffiti em Telheiras)

3 comentários:

  1. Quando a fragilidade se torna força nada nos derruba...
    Um beijo.

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  2. Adorei o poema e foto excelentes!!
    Beijos.

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  3. ainda pulsa a semente...

    há-de reproduzir-se em campos de papoilas rubras.

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