Dizer um poema é orar; todos os poetas são abençoados por Deus. (adapt. de Rosa Lobato de Faria)
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sábado, 17 de abril de 2010
a cruz de Torquemada
Mordeste todas as palavras, todas as letras.
Teus olhos vertiam gáveas, pousavam sobre todas as ravinas, acima dos poços mendicantes. O teu anel sorriu-te num brilho vasto, demolidor: tudo sabia e saberá: executará a tua mão crua, gelada, conforme o seu querer. Sim, em cada gesto o temor, em cada palavra a ansiedade; e o teu anel brilhando, dolente, sedutor, marca as tuas horas rapaces, oh santo Inquisidor!
será um pulso escravizado
ResponderEliminaralgum dia, um ditador?
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beijo Jaime, sereno.