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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

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São parcos, escusos
os caminhos da liberdade:
as passadas vivas,
as armas extintas
na cor esquecida;
(...)
não há ponteiros já;
sobram os atalhos
na medíocre condição
dos eleitos.

(fonte da imagem:
www.palcospecialities.com)

3 comentários:

  1. Pelos caminhos da liberdade se encontram os afectos, mesmo os mais longínquos e quase impossíveis.
    Um beijo.

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  2. Há cada vez menos ponteiros e os caminhos, também cada vez menos óbvios, têm que ser descobertos nas memórias quase esquecidas.
    Ainda assim, "não há machado que corte a raiz ao pensamento" do poeta... como neste belo poema.
    Gostei imenso.
    Bom fim de semana, abraço.

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  3. fosem cravos

    os rios agora fartos

    deste país de ancoradouro breve


    e parca a condição

    da enferrujada coroa
    _____

    um beijo Jaime
    na dispersão da noite

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