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Das brumas da minha tarde
volvi aos pássaros
a pique.
O ares estavam secos,
as juras tinham morrido,
infectas,
repousando,
quais estátuas jacentes,
nas lajes de poemas
já comidos pelo tempo.
Ao fundo,
dois castiçais amortecidos
pelas brisas derramadas
em fugas pendentes;
memórias puídas,
que vagos murmúrios
empedravam
no esquecimento da tua pele...
(imagem retirada da net)
Muito belo poema, Jaime!! Beijos.
ResponderEliminara voz dorida do esquecimento
ResponderEliminare ainda a luz
repousando
sobre as estátuas
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muito belo jaime
um beijo
Muito bonito, este poema.
ResponderEliminarGosto da força das palavras.
"memórias puídas,
que vagos murmúrios
empedravam
no esquecimento da tua pele..."
Uma distância sofrida.
Um beijo
Os pássaros vão e voltam. Aninham-se no poema e no olhar de quem ama.
ResponderEliminarUm abraço.
Esse foi teu primeiro poema que li.
ResponderEliminarA impressão que me passou foi um tanto paradoxa porque mesmo que traga uma certa angústia, parece uma angustica acalmada.
Abraços, Poeta.
já vi peles feitas pedra
ResponderEliminarbonito porém,
plenas de dureza,
~