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Pido a mis dioses o a la suma del tiempo
que mis días merezcan el olvido,
que mi nombre sea Nadie como el de Ulises,
pero que algún verso perdure
en la noche propicia a la memoria
o en las mañanas de los hombres.
(Jorge Luis Borges: A un poeta sajón)
Sim, que meus caminhos,
esquecidos,
aquém dos luares
feéricos,
já nem minhas pisadas,
suspiros, olhares
ou sorrisos mostrem;
que nem os ares perfumados,
as maçarocas,
o perfume dos lilases,
a sombra das tílias
tragam nas suas memórias
rasgos ou traços de mim;
no entanto,
se algo perdurar,
que seja um verso,
uma estrofe,
uma palavra afoita
serpenteando
alma acima,
num prazer descalço,
quase pueril...
(imagem retirada da net)
Jorge Luis Borges, sempre uma excelente escolha.
ResponderEliminarDo seu poema... Só posso dizer que gostei muito.
Todas as palavras ocupam o lugar certo no despertar das emoções.
Uma maravilha!! Adorei. Beijos.
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