Estreei-me nos umbrais do medo,
nas portadas frias,
escorrendo pavor;
apenas os meus passos
nas sombras delirantes
de um vento marcial.
Misturei a areia do tempo
em dois ou três baques
de solidão;
retive a contagem
de caminhos vindouros.
Já nem a taça
derramada sobre as Nações
me encantou ou deslumbrou,
assim como os passos dos féretros,
ou as trilhas escusas.
Meus olhos escaparam-se
em edípicas fugas,
rasteirados pela ânsia do vazio.
Agora,
arrisco um passo
na esperança
de que ainda reste
algum Boja(dor)...
(imagem retirada da net: pormenor de "The nightmare" de Henry Fuseli)
Este cantinho é muito acolhedor.
ResponderEliminarGosto do que escreve.
Posso sugerir que arrisque um passo às minhas searas para trazer o selinho?
Lídia Borges
das ânsias
ResponderEliminara riscar
de verde as sombras delirantes dos caminhos
Um beijo Jaime
A esperança é a ultima coisa que morre e, sem ela nunca poderemos apreciar um por do Sol, ou olhar para um amanhã mais risonho quando parece que todas as portas se fecham.
ResponderEliminarGostei do que li ate agora
Um abraço
Zica
É. Arriscar...beijos.
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