... parecia estar nas brisas,
nos caminhos
debruados a ouro
que aquele Outono
forçava
por aquele Novembro esquecido.
Parecia quase flutuar
impelida para o que ainda nem era seu.
Sempre!
Sempre o seu sentido,
a sua harmonia viscosa.
Não se lhe adivinhavam os passos,
mas estava lá,
gélida...
em vagas de espanto,
- memória ferida,
dos campos de além-mar .
Arrastava as ondas,
os sentires,
as luas até,
em silvos de Estio,
conta-corrente
da nossa miséria...
(imagem retirada da net: pormenor do quadro de
Francisco Metrass "Só Deus")
Belo! Muito. Beijos.
ResponderEliminarMais um magnífico poema caro amigo.
ResponderEliminarGostei imenso.
Abraço.