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Eu gostava de ser como tu
Não ter asas e poder voar
(André Sardet, Foi Feitiço)
Sim,
entre dois cedros
caminhaste com passos
obscuros,
esfíngicos;
vestígios num atalho
esquecido,
feérico.
Deixaste tuas asas
em minhas mãos
enquanto
a Lua despedaçava
seus dardos
entre as folhas,
entre os galhos;
teu rasto
havia muito que se exumara
e meus bolsos,
que, de vazios,
se rompiam.
Ao longe,
uma madrugada
teimava em não romper
por teus passos encobertos,
teus voos incertos.
(imagem retirada da net)
Adorei este teu poema!! Está lindíssimo. Beijos.
ResponderEliminarObrigado pelos teus comentários que nunca faltam.
ResponderEliminarBjs