num fim de tarde,
uma tristeza rolava
por sobre o olival
que,
de tão quieto,
trazia preso a si o anoitecer cálido de um Maio
[qualquer].
Era aquela hora da tarde
em que se deseja a sombra
entre os fios de erva,
deslizando,
qual cobra espreguiçando-se
em anéis de tonteria.
Não sei dos meus sentimentos:
devem espraiar-se algures...
algures entre o flanco
da surda casa
e o já provecto assento
tão coberto das memórias
de raios de Sol nublados...
(imagem retirada da net)
Gostei de te ler. Mais uma vez. Sob as oliveiras e as memórias. Beijos.
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