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terça-feira, 21 de julho de 2009

Olival

...a brisa entre as oliveiras,
num fim de tarde,

uma tristeza rolava

por sobre o olival

que,

de tão quieto,

trazia preso a si o anoitecer cálido de um Maio

[qualquer].

Era aquela hora da tarde

em que se deseja a sombra

entre os fios de erva,

deslizando,

qual cobra espreguiçando-se

em anéis de tonteria.

Não sei dos meus sentimentos:

devem espraiar-se algures...

algures entre o flanco

da surda casa

e o já provecto assento

tão coberto das memórias

de raios de Sol nublados...
(inspirado em excertos dum poema de Lucio Santoni em moriana)
(imagem retirada da net)

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