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que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.
(Carlos Drummond de Andrade in Memória Viva)
A minha vida
exclama o verso,
explode-o em camadas,
quais marés de fúrias,
de tsunamis esquecidos.
Esse verso inquieto
toma o meu coração de assalto
e puxa a minha pena
de sopetão.
Onde pára a minha mão
que traz os versos
do meu coração à página
tão vagamente esquiva?
(imagem retirada da net)
Muito bem inspriado!! Gostei. Beijos.
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