
Eu queria que todos os Domingos
o sino rebatesse militantemente,
entrando pelas casas dentro…
Eu queria ver os passos
calcando os caminhos medievos,
mais o burburinho das vozes…
Eu queria estar no alto da torre
e ver o povo salpicando alegria,
na leve turbação das suas passadas…
Eu queria ser deste povo,
e, na dúbia altercação do seu querer,
suster o facho da sua liberdade!
(foto do autor: igreja matriz de Mortágua)
Eu detesto os domingos. Mas gostei de te ler, evidentemente. Beijos.
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