Páginas

quarta-feira, 8 de julho de 2009

caminhos

Sobra o caminho,
entre dois passos, restou o dia
[sóbrio].
Pingavam atalhos entre a folhagem,
um verde aspergia os meus passos,
o pó jazia liquefeito
pelas lágrimas de um deus
passeando na madrugada.

(...)

Por onde andaria o meu Alentejo,
tresmalhado pelos seus montes,
pelos seus trigais?

(imagem retirada da net)

4 comentários:

  1. Tão lindo o teu poema, Jaime! E eu que tanto gosto do Alentejo. Beijinhos.

    ResponderEliminar
  2. Obrigado pelas tuas passagens "com rasto" :)

    ResponderEliminar
  3. andar ia

    calado

    a zumbir

    no calor

    amarelo,




    ~

    ResponderEliminar
  4. Se o tal deus

    andasse por lá no calor do Verão

    ou no frio gelado do Inverno...

    talvez o Alentejo fosse outro...

    Um abraço

    ResponderEliminar