Vem conduzir as naus,
as caravelas,
Outra vez, pela noite,
na ardentia,
Avivada das quilhas.
Dir-se-ia
Irmos arando em um montão de estrelas.
(Camilo Pessanha in Clépsidra)
Nos caminhos em que suavam as velas,
em azuis desertos, quási sólidos,
vinham e iam volteios de cigarras,
em bamboleantes cercos de miragem.
Anil fundido, estrelas sempre,
azul alternando-se
ante rostos cavados pela maresia.
Ao fundo,
entre dois pontos,
um sonho,
dum Príncipe
com um só anelo:
arar as águas,
cultivar a liberdade!
em azuis desertos, quási sólidos,
vinham e iam volteios de cigarras,
em bamboleantes cercos de miragem.
Anil fundido, estrelas sempre,
azul alternando-se
ante rostos cavados pela maresia.
Ao fundo,
entre dois pontos,
um sonho,
dum Príncipe
com um só anelo:
arar as águas,
cultivar a liberdade!
(poema publicado no blogue http://www.gps-poetasdomundo.blogspot.com/ em que participo)
(imagem retirada da net)
Gosto dos teus poemas...Beijos.
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