Calcorreavam os caminhos;
vinham dos moinhos altos,
detrás dos velhos choupos,
das urzes, de arbustos,
das acelgas miúdas.
Havia um pranto no ar,
duas exclamações
potentes entre si.
Pó nos caminhos,
estradas vivas, entre jardins.
Ao longe, o foguetório,
as bandas, a música.
Mas eles corriam atrás
doutros marcos, de vida nova.
Não a viam, não a tinham;
e os seus passos longos,
ignaros de festas, de folias,
retinham trajectos
sem bússola, sem rumo;
sem esperança, também.
vinham dos moinhos altos,
detrás dos velhos choupos,
das urzes, de arbustos,
das acelgas miúdas.
Havia um pranto no ar,
duas exclamações
potentes entre si.
Pó nos caminhos,
estradas vivas, entre jardins.
Ao longe, o foguetório,
as bandas, a música.
Mas eles corriam atrás
doutros marcos, de vida nova.
Não a viam, não a tinham;
e os seus passos longos,
ignaros de festas, de folias,
retinham trajectos
sem bússola, sem rumo;
sem esperança, também.
(imagem retirada da net, pormenor do quadro de Dalí "A carcaça de um burro")
Gostei bastante deste teu poema...
ResponderEliminar(...)Não a viam, não a tinham;
e os seus passos longos,
ignaros de festas, de folias,
retinham trajectos
sem bússola, sem rumo;
sem esperança, também.
bjs
Muito obigado por teres aparecido e pela tua crítica.
ResponderEliminarBjs