o corpo está,
a alma voa,
sem rumo,
sem destino, chegada
ou regresso.
O curso dos rios
traz a imagem rude,
disforme,
do corpo em anelos
sinuosos.
Brilha o horizonte tranquilo,
voa, em desvios sonoros,
a alma incerta,
quase discreta.
O corpo queda-se
no rol longo
de uma saída intramuros.
(inspirado no excerto do poema de Wislawa Szymborska "Gente na Ponte", publicado em moriana)
(imagem retirada da net)
Uma belíssima inspiração! como sempre. Beijos.
ResponderEliminarOlá, boa tarde!
ResponderEliminarApreciei o ritmo bem equilibrado
e adequado.
Cumprimentos meus