Quero soprar para longe
a minha fome de amanhã.
Quero espreitar por cima
dos ombros do hoje.
Quero não ser mais escravo
do dia incerto.
Alongo o tempo,
fixo o calendário,
(o relógio);
contemplo o hoje
fluindo
pelas minhas margens,
espreguiçando-se
entre dois ramos
de memória.
Espraia-se ainda mais,
e eu vou ficando dolente,
estendido,
mirando o hoje,
assim, sem mais
ou menos…
(foto retirada da net)
Gosto de te ler! Beijos.
ResponderEliminarÁ tua passagem é sempre bem-vinda (a tua crítica também, até mais demolidora e tudo, se assim o achares...).
ResponderEliminarBeijos :)
Hoje passei por aqui e gostei do poema.E também "Quero espreitar por cima dos ombros do hoje."
ResponderEliminarUm abraço.
Obrigado, Graça. É sempre bom ter retorn; não se acanhe se tiver de dizer mal; o crescimento também passa por isso.
ResponderEliminarUm abraço