Açambarquei um olhar,
pendurei as estrelas,
sorri à coruja estremunhada.
Entre rosas, braçadas,
encantei o sorriso dum jardim,
quase tão florido,
como coroada estava a fronte
dum qualquer atleta,
em fuga do seu perfil,
da sua latitude.
Emergi,
entre velhas urzes,
graciosas sombras guiavam
um infidável tempo escalavrado,
já.
Sentei o cansaço,
entre um pas-de-deux
e uma roda.
Sorri.
Sorri.
Era o vento de trevas,
quási infinitas,
sublimes
inocentes.
A estátua insólita,
duas rosas,
dois pulsos
entrelaçados...
(imagem retirada da net)
Gostei imenso da imagem dos 'pulsos entrelaçados'. Parece-me etéreo...beijos.
ResponderEliminarJaime gostei muito deste teu poema. jinhos mil
ResponderEliminarObrigado pela vossa passagem por aqui.
ResponderEliminarBeijinhos