Bailarina de papel,
volteias fincada
num velho burel,
em risos de fada.
Rodeias, giras, sobes.
Quem irá cinzelar,
em cisco d’ouro, cobre,
vórtice assim lunar?
Num hirto espaço,
tinta as tuas mãos
de grácil harmonia.
Louca, ágil, rodopia!
Corpos livres, sãos;
Corpos livres, sãos;
em subtil, lírico passo...
(imagem retirada da net)
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