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terça-feira, 28 de abril de 2009

Um Infante, um Príncipe, um Oceano


A face dura,

plena de si.

O mirante:

a nascente.

A mão rígida,

na outra,

o compasso.

Perfila o mar,
ondas presas

às velas que cria.

Madeirames

arrastados,

à força dum povo

crente.

Os olhos,

escuros

como o mar

sonante.

A cabeça,

os sonhos,
uma visão,

arar as vagas,

matar o medo,

"dilatar um Império",

com a Fé de um Homem!

(imagem retirada da net)


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