quando pousaste a tua mão macia
nestas letras trémulas,
esse teu gesto, mais do que prometido,
era ausência.
As letras,em giroscópico lance,
fundiam-se pela madrugada,
obscura, ressonante,
triste na sua geografia.
Caminhava, ia,
soprando as páginas,
que houveras tocado,
delicada em ardor grácil,
mavioso.
A madrugada,vazia, destituída, entre brumas,
já te não toleravaa decifração...
Bonito. Beijos.
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