Por mil vezes que partisse,
bornal entrelaçado nas espáduas
(cálidas, quase vãs),
por mil vezes que voltasse,
litúrgico acto de despojo ,
nada me reconciliava
com a tua fronte longínqua, genial
(dizia-se…).
Um bornal,
ciclicamente desnudo,
um acto de pobreza,
uma ausência de abraço
terno, fácil.
Teus dedos finos
Teus dedos finos
tanto se erguiam,
que refulgiam o divino.
Envolviam-se, então,
que refulgiam o divino.
Envolviam-se, então,
em tão veras crenças,
quantas as vezes em que meu bornal
marchara na sua muda obediência.
Prudentemente,
escassamente,
sorriste-me.
Meus lábios iniciaram a partida, então.
Meu bornal, agora completo,
agora leve de si,
encetava, o curso
da pobreza, da obediência,
de uma castidade
quantas as vezes em que meu bornal
marchara na sua muda obediência.
Prudentemente,
escassamente,
sorriste-me.
Meus lábios iniciaram a partida, então.
Meu bornal, agora completo,
agora leve de si,
encetava, o curso
da pobreza, da obediência,
de uma castidade
(fidelíssima afinal...)
(imagem retirada da net)
(imagem retirada da net)
Adorei! Muito belo, Jaime. Beijos.
ResponderEliminarpresente, meu amigo!
ResponderEliminarsempre presente
(obrigado. gostei muito deste texto)