(...) encontrar um poema
nos bolsos duma gabardina amiga.
Entrevê-lo entre duas gargalhadas,
ao entardecer d'avenida,
entre pombos e migalhas.
Vislumbrar o poema,
ingeri-lo de cor,
derramá-lo em cascatas.
Circulará hoje esse poema?
Fará leitura geográfica
em cátedra impante?
Ou será um bilhetinho,
passado à socapa,
entre dois trejeitos
e um bafiento sorriso?
Papelinhos, bilhetinhos, poemas e recados de amor...tão bonito!! Beijos.
ResponderEliminarÉ esse tipo de interrogações que sempre se nos põem.
ResponderEliminarMas o poema resistirá sempre.
Um abraço