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terça-feira, 6 de janeiro de 2009

(...) vi-te há 2 mil anos em Anticetera


O tempo não te conhece,

enfuna-se no nada,

e, no vazio, segue uma pluma

de dourados futuros.

Queria que me visse,

e que te apagasse de ti

e que me arrebatasse também.

Para onde?

Afagados no seu bafo presente,

talvez espíritos dalgum Natal,

talvez coisa nenhuma.

Será o oco cântico

que nos velará,

do passado até nunca?



(a partir dum poema de blindness)
(imagem retirada da net)

4 comentários:

  1. Olá, amigo!

    Obrigado por ter assinado o meu Livro de Visitas e deixado algo mais.

    Agora...
    não sei se aprenderá muito comigo, porque você, pelo que li,
    é bom poeta.
    Mas, concedo, poderá aprender porque sempre se aprende...
    assim como,
    espero aprender consigo.

    Um abraço

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  2. Bem-haja pelas suas palavras.
    É sempre bem aparecido.
    Um abraço.

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  3. "Será o oco cântico
    que nos velará,
    do passado até nunca?"
    Será?
    Um belo poema.
    Um abraço.

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  4. Não o sei, Graça. Penso que as palavras não definem, não apontam, apenas nos fazem sentir. Será pouco?

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